Polícia Descobre Casa Abandonada na Mealhada: Atrás do Muro, Novas Pistas Sugerem que Valentina Fernandes Pode Ter Sido Detida Ali – e a Criminosa Reaparece Após Anos de Silêncio Aterrador
Nas colinas verdejantes da Mealhada, onde o ar fresco dos pomares de maçã contrasta com o peso de segredos enterrados, a Polícia Judiciária (PJ) forçou as portas enferrujadas de uma casa abandonada na manhã de 9 de novembro de 2025. O que encontraram atrás de um muro coberto de hera selvagem gelou o sangue dos investigadores: correntes enferrujadas, manchas escuras no chão de cimento rachado, um colar de prata oxidado com o nome “Tina” gravado – e um diário amarelado, cujas páginas rasgadas sussurram horrores de 1992. Valentina Fernandes, a jovem de 22 anos estrangulada e mutilada pelo infame “Estripador de Lisboa”, pode ter sido detida ali, viva, por dias de agonia antes de ser descartada como lixo em um barracão de Póvoa de Santo Adrião. Pior: após 32 anos de silêncio sepulcral, uma figura sombria emerge das sombras – uma mulher, conhecida como “a Guardiã”, cúmplice presumida do assassino, reaparece em uma carta anônima deixada na cena: “Eu a segurei. Ela gritou o seu nome, Maria. Agora, eu volto para contar.” O Portugal inteiro prende a respiração. É o fim de um pesadelo… ou o começo de um pior?
A descoberta veio por acaso, ou talvez por destino cruel. Uma denúncia anônima ao programa “Linha Aberta” da RTP, na noite de 8 de novembro, alertou para “sombras no antigo solar da Mealhada”. A casa, um casarão neoclássico do século XIX outrora pertencente a uma família de vinicultores falida, jaz abandonada desde 1995, engolida por dívidas e lendas locais de assombrações. Agentes da PJ de Aveiro, liderados pelo inspetor-chefe Rui Almeida – o mesmo que reabriu o caso de Valentina em 2023 sob a nova lei de prescrição –, montaram cerco ao amanhecer. Com drones e cães farejadores, escalaram o muro de 3 metros. O que viram os fez chamar reforços de Lisboa imediatamente.
No porão úmido, iluminado por lanternas improvisadas, o horror se materializou. Correntes de ferro, presas a ganchos na parede, com fibras têxteis ainda aderidas – possivelmente de um vestido barato, como o que Valentina usava nas noites de trabalho nas Avenidas Novas. Manchas marrons no chão, testadas no local: sangue humano, datado por análise preliminar entre 1992 e 1994. E o colar: um pingente simples, com “Tina” em letras cursivas, idêntico ao descrito por Maria Helena Fernandes, mãe da vítima, em depoimentos de 1993. “Era o meu presente de aniversário. Ela nunca o tirava”, soluçou Maria Helena ao ser contactada pela PJ, voz ecoando como um fantasma ao telefone. Mas o golpe de misericórdia veio do diário: capa de couro rachado, páginas preenchidas com caligrafia trêmula. Entradas datadas de julho de 1992: “A nova chegou. Olhos castanhos, como os da outra. Ela luta, mas o J. gosta disso. Segurei-a forte hoje. Gritou pela mãe. Amanhã, o barracão.” Inicial “J” – João Manuel Costa, o taxista de 72 anos agora acusado formalmente de ser o Estripador?
A Mealhada, com suas termas termais e ciclovias pacatas, nunca imaginou abrigar tal abismo. Localizada a 200 km de Lisboa, a propriedade fica isolada, cercada por vinhedos abandonados – o esconderijo perfeito para um monstro. Peritos forenses da PJ passaram o dia catalogando: uma faca de cozinha enferrujada com resquícios de tecido orgânico, botões de blusa semelhantes aos de Maria Fernanda (segunda vítima), e uma foto polaroid amassada: silhueta de uma mulher jovem, amarrada, rosto borrado pela umidade. Análises de DNA estão em curso no Instituto Nacional de Medicina Legal, mas o inspetor Almeida confidenciou a fontes do Público: “Tudo aponta para Valentina. Ela não morreu no barracão. Foi torturada aqui, detida como um animal. Isso muda tudo – eleva o crime a sequestro agravado.”
E então, o silêncio quebrou. Às 18h, enquanto equipes de TV se aglomeravam na estrada principal, um envelope foi deslizado sob a fita de isolamento. Dentro: uma carta datilografada, sem impressões digitais, e uma mecha de cabelo grisalho. “Eu sou a Guardiã. Segurei Tina por sete dias. J. cortava, eu limpava. As outras também passaram por mim. Escondi-me por 32 anos em Coimbra, mudando nomes como serpentes mudam pele. Agora, o fim se aproxima. Encontro-me com vocês na Sé Velha, meia-noite. Venham sozinhos, ou a verdade morre comigo.” Assinatura: um desenho tosco de uma chave e uma rosa murcha – símbolo recorrente nos autos de 1993, ligado a uma prostituta reformada chamada Isabel “Bela” Rodrigues, que sumira após depoimento vago sobre “uma amiga que ajudava o taxista”.
Quem é essa criminosa? Rumores fervilham. Isabel Rodrigues, 65 anos presumidos, era conhecida nos anos 90 como “a Bela da Noite”, proxeneta das Defensores de Chaves que sumira após acusar Costa de “coisas ruins com as meninas”. Testemunhas a descreveram como “mulher de mãos frias, sempre com luvas”. Em 2005, um obituário falso surgiu em Coimbra – agora, a PJ suspeita de encenação. “Ela era o elo fraco. Limpava as cenas, atraía vítimas com promessas de ‘trabalho seguro’”, explica uma fonte anônima da PJ. O cabelo na carta? Análise rush confirma: feminino, com traços de tabaco e perfume barato – perfil de Bela.
Maria Helena Fernandes, a mãe incansável que há duas semanas prometeu “fechar isto” em entrevista bombástica, desabou ao ver as imagens da casa na TV. “Minha Tina… detida? Gritando por mim? Eu ouvia os seus gritos nas noites de insônia, mas agora sei que era real.” Aos 68 anos, ela viajou de Peniche para a Mealhada sob escolta, tocando o colar recuperado como um relicário. “Se essa bruxa aparecer, eu a encaro. Por Valentina, por todas elas.” A PJ montou armadilha na Sé Velha de Coimbra: atiradores de elite, câmaras ocultas, negociadores. Meia-noite se aproxima enquanto escrevo isto – será confissão, armadilha ou farsa?
O caso, já reaberto pela reforma de 2023, explode em escândalo nacional. #JustiçaParaTina volta aos tops do X, com 500 mil menções em horas. Feministas da UMAR marcham em Lisboa: “Não mais invisíveis! As marginais merecem justiça, não silêncio.” Costa, preso preventivamente em Évora, nega tudo em interrogatório: “Loucura de velhas loucas.” Mas o diário o contradiz – entradas mencionam “o taxista ri enquanto corto os fios”.
Enquanto a noite cai sobre a Mealhada, com sirenes ecoando nos pomares, o Portugal de 2025 confronta seus demônios de 1992. Valentina Fernandes, a “Tina” de riso fácil, não foi só vítima – foi prisioneira de um horror que durou dias, talvez semanas. A Guardiã, essa sombra feminina no patriarcado do crime, quebra o silêncio após décadas de covardia. Amanhã, talvez saibamos a verdade. Ou talvez o muro da Mealhada engula mais um segredo. Mas uma coisa é certa: o Estripador de Lisboa não assombra mais sozinho. Agora, ele tem companhia – e ela fala.