💥ÚLTIMAS NOTÍCIAS: Cães farejadores da polícia detetam pistas que “podem mudar tudo” na busca por Rui Pedro Teixeira Mendonça

Mais de duas décadas após o desaparecimento de Rui Pedro Teixeira Mendonça, um novo capítulo parece estar a ser escrito na história mais dolorosa de Lousada. As autoridades portuguesas anunciaram uma descoberta que pode finalmente mudar o rumo do caso.

De acordo com fontes da Polícia Judiciária (PJ), cães farejadores especialmente treinados detetaram novas pistas biológicas numa zona florestal do norte de Portugal, próxima da localidade onde Rui Pedro foi visto pela última vez, em 1998.

Os investigadores confirmam que os sinais identificados pelos cães são “altamente relevantes”, e que o terreno foi isolado para uma análise minuciosa com o apoio de peritos forenses e unidades especializadas em investigação de desaparecimentos prolongados.

“É cedo para tirar conclusões, mas o que encontramos pode realmente mudar tudo”, revelou uma fonte próxima da PJ. A equipa mantém total discrição para evitar comprometer a integridade da investigação.

A descoberta reacendeu a esperança da mãe, Filomena Teixeira, que há 26 anos vive com a dor de não saber o paradeiro do filho. A mulher não conteve as lágrimas ao ser informada sobre as novas buscas.

Esperei por este momento a vida toda”, desabafou Filomena, visivelmente emocionada, em declarações à imprensa. “Se há uma mínima hipótese de sabermos a verdade, quero acreditar que o Rui ainda nos guia.”

O desaparecimento de Rui Pedro ocorreu a 4 de março de 1998, quando o menino, então com 11 anos, saiu de casa para andar de bicicleta e nunca mais regressou. O caso abalou profundamente Portugal e o mundo lusófono.

Durante anos, várias teorias e testemunhos contraditórios surgiram, incluindo a hipótese de tráfico de menores e ligações internacionais. No entanto, nenhuma prova concreta permitiu encerrar o caso ou localizar o corpo do menino.

A nova fase de buscas começou há três semanas, em total sigilo, com a participação de equipas cinotécnicas portuguesas e espanholas, que utilizam tecnologia avançada de deteção de restos humanos e vestígios biológicos.

De acordo com fontes oficiais, os cães reagiram de forma consistente em dois pontos distintos, situados a poucos metros de um antigo caminho rural, hoje abandonado, conhecido apenas por moradores mais antigos da região.

A área foi imediatamente vedada com fita policial e permanece sob vigilância permanente. Técnicos da PJ recolheram amostras de solo e fragmentos de tecido que serão analisados nos laboratórios de Coimbra e Lisboa.

O inspetor responsável pela operação afirmou que as novas pistas são “as mais promissoras dos últimos dez anos”, e que todos os procedimentos estão a ser seguidos com o máximo rigor científico e processual.

A notícia rapidamente emocionou o país. Nas redes sociais, centenas de portugueses enviaram mensagens de apoio a Filomena Teixeira, símbolo nacional de força e perseverança diante da dor e da incerteza.

“Ela é a mãe de todos nós”, escreveu uma utilizadora no X (antigo Twitter). “Se há justiça no mundo, que este caso finalmente tenha uma resposta.” Outros pediram calma e prudência até à confirmação oficial dos resultados.

Desde 1998, o caso Rui Pedro foi alvo de inúmeras investigações, programas televisivos e documentários internacionais, incluindo reportagens da BBC e da RTP que mantiveram o mistério vivo ao longo dos anos.

Em 2012, um dos suspeitos, Afonso Dias, foi condenado por rapto simples, mas a sentença nunca confirmou o destino de Rui Pedro. A mãe, no entanto, sempre acreditou que o filho ainda podia ser encontrado — vivo ou morto.

“Quero saber onde ele está, quero poder levar flores e rezar por ele”, disse Filomena em várias ocasiões. “O silêncio é o que mais dói, porque é um vazio que nunca se preenche.”

Com a nova descoberta, a PJ pretende agora reanalisar provas antigas com tecnologias de DNA mais modernas, capazes de identificar correspondências genéticas a partir de microvestígios que antes seriam impossíveis de detetar.

Especialistas em criminologia consideram que o caso Rui Pedro poderá tornar-se um marco histórico na investigação portuguesa, não apenas pela dimensão mediática, mas também pelo avanço técnico e humano envolvido.

“É um caso que nunca foi esquecido, nem pela polícia, nem pelo povo português”, afirmou um antigo coordenador da PJ. “Cada nova pista reacende uma chama que nunca se apagou totalmente.”

Os peritos também destacam o papel fundamental da cooperação internacional, já que parte das informações recentes teria vindo de uma base de dados partilhada entre Portugal, Espanha e Alemanha.

A análise das amostras recolhidas deverá demorar entre duas e três semanas, dependendo da qualidade do material e da necessidade de comparação com bancos genéticos europeus. Os resultados poderão ser decisivos.

Enquanto isso, Filomena mantém-se em Lousada, acompanhando cada movimento da investigação com esperança contida. “Não quero ilusões, mas também não quero desistir”, confessou a mãe corajosa.

A comunidade local, que sempre apoiou a família Mendonça, organizou uma vigília silenciosa em frente à casa onde Rui Pedro viveu, acendendo velas e depositando flores junto a uma fotografia antiga do menino sorridente.

A imagem de Rui, com o seu boné e bicicleta azul, continua a ser símbolo de uma infância interrompida e de uma busca interminável, que uniu gerações de portugueses em torno de um mesmo sentimento: justiça.

Os investigadores permanecem confiantes de que as novas evidências poderão finalmente dar respostas concretas a um mistério que dura há mais de um quarto de século.

“Se esta busca confirmar o que suspeitamos, será o início do fim de uma longa dor”, afirmou uma fonte próxima do processo. “E, talvez, a paz que Filomena Teixeira merece há tanto tempo.”

Até que os resultados sejam revelados, o país inteiro observa em silêncio. Mas uma coisa é certa: a esperança nunca morreu — e talvez, pela primeira vez em 26 anos, a verdade esteja mesmo prestes a emergir da terra fria de Lousada